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Depois de cometer alguns deslizes no carnaval de 2011 e cair de campeão para oitavo lugar o carnavalesco Jorge Freitas(foto) promete um desfile técnico e coreografado. Jorge mobilizou a comunidade da Rosas de Ouro e, durante vários meses, ensaiou passo a passo seu carnaval. Desta forma ele garante que 70% das mais de 3 mil pessoas que desfilam este ano com a Rosas são membros da comunidade.

O enredo é dedicado a Hungria. Jorge criou uma história fictícia para contar a vinda dos primeiros húngaros ao Brasil. No abre alas ele usa as cores vinho, vermelho, dourado e branco para representar um dos principais pontos turísticos da Hungria, o monumento a Santo Estevão.

Na segunda alegoria a Rosas traz um castelo com 15 metros de altura. No carro membros da escola incorporam damas e cavalheiros da corte húngara e participam de um baile coreografado.

A principal ousadia do desfile está na terceira alegoria, onde Jorge Freitas aproveita para homenagear o trabalho do carnavalesco Joãozinho Trinta. O carro vem escuro, com caveiras e muito lixo, lembrando o famoso enredo “Ratos e Urubus” que Joãozinho fez na Beija-flor em 1989.

No quarto carro o povo húngaro chega ao Brasil. Depois dos tons escuros da terceira alegoria a Rosas traz agora um carro colorido com peixes e cavalos marinhos em referência ao oceano que os húngaros superaram para encontrar as terras brasileiras.

O empresário Roberto Justus, que é descendente de húngaros, é o destaque da quinta alegoria. Cercado de diversos cavalos mediáveis e com a escultura de uma grande coroa o carro traz dois brasões, o da Hungria e o da própria Rosas que comemora 40 anos neste carnaval.